domingo, 11 de janeiro de 2015

Sentidos da vida

Certo que muitos dias acordamos sem saber qual o sentido das nossas vidas, para qual rumo estamos indo e muito menos para qual direção queremos ir. Quando se é criança é mais fácil, pois a todo instante somos guiados: tem que ir para a escola, estudar, comer frutas, verduras e legumes. Depois do período inicial/rebelde da adolescência, ou ela quase inteira, onde na maior parte do tempo reclamamos, estudamos para as provas, vamos à escola, etc.; vem aquele período "não sou mais adolescente, mas também não sou adulto" e é hora de escolher ao menos um resquício de direção, para acordar pelo menos na maior parte dos dias sabendo o que quer e, com planejamento, o que fazer. Mas será que não existe um sentido para viver, um motivo, ou objetivos de vida que não sejam "escrever um livro", "ter um filho", "lecionar", "abrir o próprio negócio", "passar na universidade", " fazer um doutorado", "comprar minha casa/apartamento", "morar fora do país", "casar", e todos os que tenho a leve impressão de estarem virando clichês? Escolher uma direção, mesmo que por vontade própria e fugindo dos padrões "medicina/engenharia/direito/emprego fixo/terno", parece algo forçado, porém a única forma de viver, porque não ter um sentido é de enlouquecer qualquer um.

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