domingo, 31 de maio de 2015

Passagens

Sem título
Fonte: Flickr Jacinta Moore
Momentos passam, pessoas vão embora, se escondem, dão tchau, adeus. A todo instante me preparo para saber que o que acontece pode não passar de uma tarde, uma noite, um instante de satisfação, de sentir seu lado humano no aperto no peito, na conversa franca implícita em um olhar.

Aquele entardecer perto de quem faz bem passa. As pessoas que fazem bem passam. E é indesejável para qualquer ser que viva sabendo que as coisas vão e vem, que as pessoas podem não ficar, porque é nessa situação que elas realmente podem não ficar e há sempre a dúvida: e depois.

E depois é só eu e você, ou seja, eu e meu eu interior, se esse também não procurar uma outra floresta para habitar, outras árvores onde repousar, outro chão de terra úmida e frestas tímidas de sol pelas copas das árvores.

Queria eu poder eternizar momentos, registrar em uma bela foto no ângulo perfeito, na iluminação ideal e natural, com as pessoas - humanas - como são mas como me queiram e, assim, ter uma visão de um depois. Ter mais palavras, mais histórias, mais de um pouco de tudo, apesar das saudades impossíveis de serem solucionadas, mas ser mais humano que costumes de dizer até logo sendo quase um adeus. Mais do mesmo, mais do novo que seja mais que novo. Mais do simples, todavia, intenso. Mais de tudo que seja passível de um "mais".

domingo, 24 de maio de 2015

Senhora, José de Alencar

Com retratos da sociedade  e a relação entre seus membros, José de Alencar nos leva aos costumes de uma época e principalmente à relação entre amor e dinheiro que ocorria (simbolizada na imagem de capa da edição da editora Ática).

O livro é dividido em quatro partes.  Basicamente: na primeira vamos conhecer uma moça órfã e rica que tenta conseguir o homem que ama com seu dinheiro, esta é  Aurélia, além da negociação do valor do matrimônio; e um jovem que mora com a mãe e suas irmãs em um local bem retratado como: simples por fora e nos móveis, mas com detalhes de importância social e/ou grande valor financeiro pertencentes ao tal rapaz: Seixas. Na parte dois vamos conhecer a origem de Aurélia, e como ela conheceu o tal Seixas, até chegar na situação retratada na parte um. Chega, também, o momento do casamento e um acontecimento na "câmara nupcial" que vai definir a história a partir daí, até que chegue as últimas páginas. Na terceira e na quarta se passa o que seria a vida de casados de Aurélia e Seixas, mas com um determinado conflito e um grande toque de orgulho e mal entendido.

Aurélia ficou órfã de pai, este que era casado escondido com sua mãe devido a seu pai, colocando-os em uma situação difícil. O irmão da moça começa a trabalhar para ajudar nas despesas juntamente das costuras que elas faziam, e já aí Aurélia mostrou ter, de certa forma, autonomia e uma facilidade para lidar com negócios. Certo dia, ela estava na janela, como a mãe havia pedido, para que a vissem e quiçá um casamento surgisse para ajudar financeiramente a família. Assim, ela conhece Seixas e até chegam a combinarem de se casar, com a mãe dela, mas ele não tinha condições de manter uma "mulher da sociedade", o que ele a tornaria, e ainda seus luxos pessoais. Já que ela não tinha o que oferecer e ele que iria ajudá-los. Assim, lhe chega uma oferta de um dote de Adelaide, que ele aceita sem pensar muito, e seu casamento com Aurélia é cancelado. O que ela já esperava, pois a insistência do casamento foi por parte da mãe, e para ela apenas ter o amor de Seixas bastava. O próprio autor cita, que Aurélia vivia de seus sonhos e idealizações, não do Seixas real, e isso bastava para ela.
- Se eu tivesse a desgraça de perdê-la, minha mãe, sua filha já não ficaria só. Teria para ampará-la além de sua lembrança, um amor que não a abandonará nunca. (pág 101)
- A sua promessa de casamento o está afligindo, Fernando; eu lha restituo. A mim basta-me o seu amor, já lho disse uma vez; desde que mo deu, não lhe pedi nada mais. (pág. 105)

Primeira parte: boa.
Segunda parte: muito boa.
Terceira e Quarta: regular.
Na primeira nos é apresentado uma situação de "compra" de marido. O poder que o dinheiro exercia, que levou em muitos momentos ao orgulho e à humilhação. Já conhecemos a Aurélia após ficar rica, que não era muito diferente do que ela realmente era. Na seguinte nos foi contada a origem, desde o romance dos pais de Aurélia até o momento do pedido de casamento de Seixas, e de sua mudança para um que lhe oferecia um dote considerado bom até aquele momento, que cobriria suas necessidades e seus luxos, sendo esta a que mais gostei justamente por contar a história, esclarecendo a primeira parte, tanto que ficou a vontade de voltar e reler a inicial para ver se não passou nada sem entendimento. Porém, os dois últimos mantiveram a convivência pós casamento, onde ela era a dona e ele o "marido mercadoria", posição a qual ele mesmo se submetera devido a uma reação que ela esperava mas não teve, e a forma como ela agiu me incomodou bastante. Aurélia até tinha me chamado a atenção no início, como já disse, pela autonomia que vi nela, mesmo que esteja ligada diretamente à essa idealização e à ela viver do que criava em sua mente, mas passava que sabia lidar com os acontecimentos, de forma a viver de seus sonhos e criações, até chegar no que veio depois do casamento, e que mostrou que houve uma confusão entre os dois.

Mas de um todo o livro possui seu valor, seus retratos de costumes sociais daquele momento, uma história bem fundamentada, com parágrafos bem trabalhados onde a cada um as palavras eram utilizadas de uma forma a envolver o leitor em uma relação um tanto conturbada.

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Por isso mesmo considerava ela o ouro um vil metal que rebaixava os homens; e no íntimo sentia-se profundamente humilhada pensando que para toda essa gente que a cercava, ela, a sua pessoa, não merecia uma só das bajulações que tributavam a cada um de seus mil contos de réis. (pág. 21)
[...] Para nascer é preciso dinheiro, e para morrer ainda mais dinheiro. Os ricos alugam os seus capitais; os pobres alugam-se a si, enquanto não se vendem de uma vez, salvo o direito do estelionato. (pág. 54) 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis

Livro: As Crônicas de Nárnia, Volume Único | Autor: C. S. Lewis | Editora: WMF Martins Fontes

Duas observações importantes: 1- Neste volume único dos livros sobre Nárnia, eles estão organizados na ordem cronológica da história
2-  Isto são comentários dos livros, e não seguem uma só forma; há os que apenas resumi e outros que gostei bastante e tiveram opiniões mais detalhadas. =)

O sobrinho do mago

Um dos pontos que mais me chamou a atenção antes de começar a ler As Crônicas de Nárnia, é que o C. S. Lewis era amigo do J. R. R. Tolkien. Ambos criaram histórias fantásticas, e mesmo que as do Lewis tenham seu toque de história infantil e as do Tolkien sejam muito detalhadas, a genialidade de ter criado algo mágico, e no caso do Tolkien toda a Terra Média, tem seu enorme significado para os leitores.
No Volume Único diz que a primeira história criada foi "O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa", e que a ordem dos livros dentro deste volume é de acordo com a preferência de C. S. Lewis. Porém, contudo, todavia, como a grande maioria já assistiu o filme deste livro que dizem ser o primeiro a ser feito, lá Nárnia já existe, enquanto que em "O sobrinho do mago" ela está sendo criada. "O sobrinho do mago" foi publicado originalmente em 1955, enquanto que "O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" possui data de publicação de 1950 (isso consta nos dados dessa edição).

O sobrinho e o mago tem como personagens principais o tio André; seu sobrinho Digory; a vizinha deles, Polly; a feiticeira de Charn e o leão Aslam. Se passa em Londres, e começa com o encontro entre Polly e Digory, que se estranham de início mas logo estão se aventurando. Digory possui um tio, com o qual ele e sua mãe estão morando devido a doença dela, e esse, sempre muito esquisito, possui no sótão algo que ninguém tem acesso. Querendo ver o que tinha em uma casa abandonada próxima, as crianças acaba parando no sótão da casa do tio de Digory, o tio André. Lá encontram uns anéis em cima da mesa, e o tio todo esquisito. Os anéis foram feitos de um pó vindo de uma terra mágica, ou, como diz André, de outro mundo mesmo, não de outra galáxia porque ainda está no nosso mundo, mas de outro mundo totalmente diferente.

Conta ele que recebeu uma caixa da sua madrinha, quando ela estava prestes a morrer, e a recomendação de queimá-la logo após a morte dela. A caixa vinha de Atlântida, e ele demorou um certo tempo até abri-la. Quando abriu se deparou com esse pó "fininho e seco", que serviu de matéria-prima para os anéis. Esse que realmente funcionavam e levavam a um outro lugar.
Para não ocorrer spoilers, nem contar demais, já que a história é breve (não chega a cem páginas), resumidamente, o "outro mundo" existe mesmo, mas será ele logo de cara o mundo de Nárnia? Será que nesse outro mundo existe apenas Nárnia? E como já disse, é nesse livro que ela vai surgir, mas em um momento exato da história. E uma das partes mais fortes é justamente o momento da criação, junto à aparição de Aslam pela primeira vez.

De início não foi possível fazer uma associação entre "O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" e "O sobrinho do mago", o que já no final do livro isso ficou mais claro. Porém, ainda tem detalhes nessa primeira história que podem ter ligação com detalhes do próximo (que é o do guarda-roupa), um exemplo é o poste que aparece no filme "As Crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa". Então só lendo mesmo para saber. É de fácil leitura, e uma história que não deixa espaço para tédio e procrastinação devido a forma como foi escrita. Um ponto positivo é que os filmes (pelo menos até onde vi, apenas parte deles) mantém a força dos passos de Aslam, ou seja, a essência.

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"Pois o que você ouve e vê depende do lugar em que se coloca, como depende também de quem você é. [...] quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue." (p. 69)
"Todos conquistam o que desejam, mas nem sempre se satisfazem com isso." (p. 92)
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O leão, a feiticeira e o guarda-roupa

Como já conhecemos de tanto o filme passar na televisão, a história se passa com quatros irmãos: Susana, Pedro, Edmundo e Lúcia, em uma época de guerra. Eles tiveram que sair de Londres por conta de ataques aéreos. Assim, são levados para a casa de um professor, localizada no campo e distante da linha de ferro e da agência de correio (três quilômetros a mais próxima).
Certo dia estava chovendo e os quatro, tendo que ficar dentro da casa, decidem explorá-la. É dessa forma que Lúcia acaba entrando no quarto onde está o guarda-roupa (que leva ao tal mundo mágico). Lá, logo que chega encontra o fauno Sr. Tumnus, e gostaria de chamar a atenção que a descrição dele no livro é exatamente como a do filme! (até onde lembro do filme, porque tem um tempinho que foi visto). O cachecol vermelho, o lenço, e tudo mais. O fauno Tumnus fica sentido, pois revela a ela que seu dever caso encontrasse um filho de Adão ou uma filha de Eva era levá-lo(a) à Feiticeira Branca, atual rainha desse mundo: Nárnia.

Lúcia volta correndo, achando que passou muito tempo pois na terra desconhecida já estava anoitecendo, mas não se passou mais que pouquíssimos segundos enquanto esteve no guarda-roupa. A menina tenta dizer que é um guarda-roupa mágico, mas não acreditam nela. Algum tempo depois vem mais um dia de chuva, e Lúcia decide entrar no guarda-roupa, de novo e Edmundo à vê, entando logo atrás. Lá ele encontra a Feiticeira, que o engana e convence a levar os outros irmãos para lá, prometendo torná-lo rei (o que, como sabemos, não acontece), enquanto Lúcia está com o Sr. Tumnus. Ele não diz que encontrei a Feiticeira em momento algum.
Observação importante: aquele doce aparentemente delicioso que a feiticeira oferece à Edmundo no filme chama-se Manjar Turco
Durante o livro há várias referências ao cristianismo. No vídeo que a Tati Feltrin fez sobre o mesmo livro ela fala que o Aslam é como Jesus. Sendo assim, há referências óbvias, como quando o Castor fala que Aslam vai voltar para salvá-los. E, também, a Magia Profunda, que está escrita na pedra onde Aslam é sacrificado.
Bom, em meio a toda a história há a tal profecia: 4 filhos, 2 de Adão e 2 de Eva vão acabar com o reinado da Feiticeira, e assumir o trono de Cair Paravel.

De início, é isso que a história fala, mas como disse a Tati Feltrin, confirmo que é uma história para criancinhas, não dá para esperar grandes momentos e é uma linguagem bem infantil mesmo, a forma como C. S. Lewis escreveu também. Para ler com a clareza sobre ser uma história infantil, ele é bom sim. Mas até agora o primeiro foi o melhor.

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"Mas se você sabe o que é isso, se já passou a noite toda acordado e chorou até acabarem as lágrimas... Então sabe que, no fim, desce sobre a gente uma grande calma. Chegamos até a ter a sensação de que nada mais nos poderá acontecer." (p. 173)
"Quando os pés estão corretos, todo o resto nos acompanha." (p. 178)
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O cavalo e seu menino

Shasta: menino criado pelo calormano Arriche, ao Sul. Certo dia chega um homem, mais especificamente um tarcaã, interessado em comprar o garoto. Arriche não concorda de início mas o tarcaã lembra que ele já lucrou bastante com o garoto, e isso era o que mais importava. Assim, o pai adotivo de Shasta dá sua proposta, e enquanto eles negociam Shasta se retira "de fininho". Descobrindo que o cavalo do estrangeiro (chamado Brirri-rini-brini-ruri-rá, mais a frente conhecido como Bri) sabia falar, suas dúvidas são respondidas: o tratamento que receberia se fosse com o tarcaã seria pior que o que já recebia com o calormano. Assim, programam de fugir.

Ao longo do caminho, eles encontram Aravis e seu cavalo Huin. A menina está fugindo de um casamento arranjado pelo seu pai. Assim, os quatro seguem a caminho de Nárnia, ambos os cavalos falantes, de Nárnia.

Chegando em Tashbaan, entram na cidade disfarçados, mas Shasta acaba sendo confundido com o príncipe Corin e levado. Os príncipes de Nárnia estavam no local e o príncipe de Tashbaan, Rabadash, filho do Tisroc ("que ele viva para sempre"), pretendia a todo custo casar-se com a princesa narniana Susana. Porém, ela não aceita, e os da terra de Nárnia voltam à mesma. Rabadash prepara um plano, com o consentimento de que, se morrer, seu pai possui mais filhos para assumir o trono e que está indo sem a permissão e aparentemente sem ele saber, planeja invadir Anvar, Arquelância e Nárnia, para tomar a princesa.
Enquanto isso, Aravis acaba encontrando uma amiga que está casada com um rico, e acaba em um castelo. A amiga dela ajuda na sua fuga; Shasta consegue fugir, assim que Corin retorna e ocupa o lugar onde seu sósia estava; Bri e Huin são levados para fora da cidade a mando da amiga de Aravis, a pedido da própria Aravis, no momento em que se encontram.

Assim, todos se reúnem onde marcaram, nos túmulos, e seguem pelo deserto, até chegar a Anvar. Lá Shasta descobre sua origem, e... lendo para saber.

Bom, basicamente é isso que se passa no início da história. De um todo, ela foi interessante. Os personagens são muito simpáticos, Shasta desde o começo. Parece que possui uma atração por histórias onde os personagens sofrem, e conseguem melhorar depois, quando isso se escreve de uma forma onde se mostre real.
Ao longo dela pode-se perceber a nobreza dos cavalos Bri e Huin, e a amizade enter Corin e Shasta (mais a frente chamado de Cor, quem ler saberá o porquê).
Mais uma vez pode-se perceber indicadores de comparação enter Aslam e Jesus, como nesta:
"- Bri, meu pobre, meu orgulhoso e assustado cavalo, chegue perto de mim. Mais perto, filho. Não ouse não ousar. Toque-me. Aqui estão as minhas patas, aqui está a minha cauda, aqui estão as minhas suíças. Sou um verdadeiro animal."
Esta lembrou quando Jesus mostrou suas chagas a quem não acreditou que ele ressuscitou, e toda aquela historinha. E também quando fala "sou um verdadeiro animal", pude comparar ao fato de Jesus se mostrar homem, antes de filho de Deus, se igualando a nós, e assim, mostrando que podemos chegar a ser como ele.

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"[...] pois, quando se está com medo, o melhor é olhar para o perigo e ter por trás algo firme em que se possa confiar." (p. 230)
"Tinha muito em que pensar, é claro, mas pensar sozinho não faz o tempo andar mais depressa." (p. 231)
"Também sindo como Bri que não posso mais. Mas quando cavalos levam humanos nas costas não são muitas vezes obrigados a continuar, mesmo não aguentando mais? E não descobrem no fim que ainda eram capazes de suportar mais um pouco? Pois então, será que não podemos fazer uma forcinha, agora que estamos livres?" (p. 251)
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Príncipe Caspian

A história de Caspian X começa quando os Susana, Pedro, Lúcia e Edmundo, que já haviam sido reis e rainhas de Nárnia no ano anterior (isso no nosso tempo), estão na estação de trem rumo à escola quando começam a se sentirem puxados, sem saber quem está puxando/beliscando quem. Quando percebem, no meio da agitação deles, já estão em uma praia, a beira de uma enorme floresta.

Começam a surgir as dúvidas, refrescam-se no mar e Edmundo propõe que é melhor explorarem a mata, assim, vão floresta adentro até encontrarem macieiras e as ruínas de um castelo. Surge, então, as semelhanças e as dúvidas se este era o castelo de Cair Paravel, onde os quatro reinaram em tempos passados.

Da foz do rio surge um barco, com dois homens e uma criatura, que diziam querer soltar junto aos fantasmas. A boa mira de Susana acerta aos homens, a ponto de assustá-los apenas, mas acaba acertando um e o outro foge para a floresta. Buscam a criatura, amarram ela e daí começam a entender o que se passa e por que foram levados até ali. Nárnia estava sendo governada por Miraz, o regente do príncipe Caspian X, filho de Caspian I, este um telmarino que lutou contra os seres que existiam em Nárnia (como faunos, sátiros, anões, gigantes) e fez ali seu reino.

***
"- Não seria medonho se um dia, no nosso mundo, os homens se transformassem por dentro em animais ferozes, como os daqui, e continuassem por fora parecendo homens, e a gente assim nunca soubesse distinguir uns dos outros?" (p. 349)
"De tanto sofrer e odiar ficou azedo por dentro." (p. 374)
"- Muito bem! - replicou Aslam. - Se dissesse que tinha a certeza, seria prova de que não estava apto a reinar." (p. 389)
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