sexta-feira, 17 de julho de 2015

Coisas estão sendo empilhadas, armazenadas, ocupando espaço onde deveria haver apenas o essencial. Álbuns musicais demais, listas e mais listas de livros pra ler/comprar, filmes, séries... coisas demais que um dia defini como "necessário" porque achei que fosse. E talvez não sejam.

Não há um padrão pras coisas. Muito menos eleição de melhor ou pior, exceto por pessoas com criticidade aguçada, que é o que almejamos. Todavia, vamos pelo gosto, pelo momento, pela vontade. e, também, pela razão de achar que aquilo pode ser bom. Tomo como parâmetro pessoas e a partir delas as infinitas listas se fazem, mas não precisa ser feito/lido/visto tudo e muito menos até o final do mês.

Quantos livros já gostei - mesmo dos poucos lidos - porque achei que fosse interessante. Às vezes é preciso fazer um esforço, mas não em todos os momentos. Conhece e vai um tanto por ti: eu acho que vai ser bom? beleza. Acho que é mais ou menos, mas pode valer a pena? vou ao menos tentar. Acho que não me apetece, mesmo que só agora? deixa quieto. Um dia pode ser bom e antecipar isso forçadamente pode prejudicar a experiência.

Tudo isso é pra ter a sensação de respirar tranquilamente ouvindo aquela música que você gosta sem precisar ficar lembrando de todos os discos de todas as bandas. Ler o livro que está na sua mesa e assistir às suas séries, filmes, animes, por querer acompanhar a história com a mesma vontade com que pessoas acompanham religiosamente suas novelas de cada dia ou o jogo do domingo. Saber o nome dos personagens ou da rua ou o nome do álbum é parte do processo. Fazer a escolha conscientemente, se é entretenimento ou vai acrescentar algo a mais, e aproveitá-la é a causa.

becoming jane



Nenhum comentário:

Postar um comentário